quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A mulher - porção da inveja.

Deus abençoe a todos nós.
Somos um povo corrompido vivendo sob arma carregada.
E não podemos ser combatidos,
Não podemos ser superados,
Não podemos ser dominados,
Não podemos ser vencidos.
Linkin Park

Quando tudo começa a se tornar um mar de tormentas e começamos a entrar num labirinto que ao nosso ver não possui saída, onde cada pista que encontramos nos distancia mais ainda da chegada gloriosa ao fim, isso é a origem do pecado.
Talvez o pecado não seja por si só o problema, mas sim o tipo de pecado. E se tratando da INVEJA, essa sim é destruidora e faltal.
A narrativa da inveja geralmente começa numa aparente 'verdadeira amizade'. Que vai se afunilando lentamente até chegar ao ponto onde ninguém tem controle da situação. Nem invejado nem invejoso.


E a história começa no ano de 1889. Fundação do Moulin Rouge. Auge dos cabarés franceses, lá estava Louise-Josephine Weber, esplendosa e cruel. Invejada por todas as moças daquele luxuoso cabaré. Dona de lindos cabelos louros, grossas e firmes pernas, ela era a atração daquele lugar. Todos queriam vê-la.
Não tinha amigos, mas era contente, pois tinha tudo o que muitas moças de sua idade queriam: joias, dinheiro, homens, liberdade, sucesso, entre outros.
Três meses após a inauguração do Moulin Rouge, ela ganhou uma assistente pessoal, que fazia serviço completo: cabelo, unha, maquiagem, roupas e até desejos sexuais. Ela se chamava Marie Antonie.
Dia após dia, Louise ia se aproximando cada vez mais de Marie, e esta por sinal aproveitava a deixa para prosseguir com seu plano: destruir Louise e tomar o lugar dela.
O que alimentava ela? Inveja. Somente isso. Ela queira a fama e os homens de Louise.
Passaram-se dois anos de assistência total, Marie tinha Louise em suas mãos, sabia de todos os segredos dela, até mesmo o mais impuro e que colocaria Louise fora do Moulin. Mas Marie preferia esperar, chegaria o hora certa.
E essa hora chegou, era um domingo, e Louise por estresse e nevorsismo, acobou discutindo com Marie, e isso gerou tamanha polêmica que Marie foi despedida. Chegara a hora. Antes de sair, Marie entregou uma carta aos donos do cabaré. Quando eles a leram, imediatamente despediram Louise, sem ao menos ela ter terminado seu show.
Louise foi escurraçada do cabaré e foi embora de Paris, daí em diante, ninguém mais soube dela. O segredo? Só Louise, Marie e os donos do Moulin Rouge souberam.


Marie? Nunca mais foi contratada em lugar nenhum por acobertar Louise. Ao saber que os donos do Moulin a caluniaram por causa de Louise, ela se suicidou. Morta não por ela, mas pela inveja que a consumiu.
E disso todos nós podemos tirar uma coisa: não tem inimiga pior que a inveja e não tem alvo melhor para a inveja do que a mulher.
beijokas
Post feito para o Blorkutando.

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