quinta-feira, 12 de março de 2015

Eu digo isso para mim quase todo dia, mas parece que ainda não aprendi.

Amar não é uma tarefa simples, se assim fosse, o mundo viveria em paz. Ninguém nasce sabendo amar, pois se assim fosse, todo mundo já teria encontrado sua alma gêmea.
Amar é complicado, pois envolve muita coisa junto ao mesmo tempo: envolve entrega, carinho, compreensão, deixar de lado o orgulho mesquinho que o mundo nos deu, para saber a hora de pedir desculpas. Se tudo isso for fácil, eu desisto de amar.
Amar envolve errar, errar e errar de novo, mas nunca desistir. Se, como diz o dito popular, você só tem uma alma gêmea, suas chances de encontrá-la são muito pequenas.
O problema é que nossos corações podem estar tão machucados que nós podemos estar diante da tal sonhada alma gêmea e ao invés de amá-la, machucá-la, com medo de ser machucado outra vez.
Mas aí é que está o mistério do amor: ele sempre vem e renova nossa vida, transforma o que é amargura em alegria, faz a gente sentir borboletas no estômago; mas para isso você precisa aceitá-lo como ele é, com todos aqueles riscos que a gente já sabe de cor. Talvez seja aí onde muitos de nós desistem, ou fazem de forma errada.
Lembre-se: para amar, você nunca será submisso a alguém, mas é necessário se entregar ao sentimento, porque onde existir cabeças pensando, haverá um coração tentando se libertar e querendo apenas amar.
Eu disse que amar não é uma tarefa fácil, por isso que ninguém nasceu sabendo amar: a gente precisa sentir o que é amar de verdade e acima de tudo, correr riscos para isso, afinal vocês caiu tantas vezes até aprender a andar, por que não dar uma chance ao amor?
Eu digo isso para mim quase todo dia, mas parece que ainda não aprendi.

terça-feira, 25 de junho de 2013

a cidade da copa

O dia começa, o sol nasce, as pessoas começam a acordar, umas para trabalhar, outras para estudar, algumas ainda apenas para acalentar quem vai ao trabalho ou estudo. Há também quem se acorde só por simples prazer de contemplar mais um dia que nasce, seja ele de chuva ou de sol.
Quem segue, vê. Quem vê, entende.
Os ônibus aparecem no horizonte da cidade, alguns [leia-se aqui um em 100] vazios, outros completamente cheios, e lá seguem trabalhadores, estudantes, mães, pais, filhos, o motorista e o cobrador. É aqui que nós entendemos o seguir da vida. A mãe acalenta a criança que chora, o operário segue já cansado para mais um dia de trabalho, o estudante, na tentativa de uma vida melhor, segue para construir futuro dentro das escolas, alguns se encontram isolados do mundo, apesar de tantas pessoas próximas ao seu lado, outros lutam por atenção, seja da pessoa ao lado, seja do ônibus inteiro. E nesse complexo inteiro, a vida segue apertada por alguns loooongos minutos.
Quem chega, começa. Quem começa, não para.
As pessoas descem do ônibus aos montes, cada uma com destino certo. São destinos sufocantes, destinos que dizem trazer dignidade, destinos esmagadores de sorrisos. No meio disso tudo, ainda há os contratempos, engarrafamentos, acidentes que deixam a cidade mais lenta do que o habitual, e nós só sentimos isso porque é nosso lanche que atrasou, é nosso documento que não foi entregue a tempo, é nosso funcionário que ficou ocioso porque não tinha material. Quanto egoísmo!
No fim é só cansaço. Cansaço que corrompe até o último som de um sorriso.
 Os ônibus aparecem no horizonte da cidade [agora alaranjado do pôr do sol], agora completamente lotados, e lá seguem trabalhadores, estudantes, mães, pais, filhos, o motorista e o cobrador. É aqui que nós entendemos o seguir da vida. A mãe acalenta a criança que chora, o operário segue já cansado para mais um dia de trabalho, o estudante, na tentativa de uma vida melhor, segue para construir futuro dentro das escolas, alguns se encontram isolados do mundo, apesar de tantas pessoas próximas ao seu lado, outros lutam por atenção, seja da pessoa ao lado, seja do ônibus inteiro. E nesse complexo inteiro, a vida segue apertada por alguns loooongos minutos.
E todos chegam. E quem não chega se sente só.


E nessa alvoroço todo, ainda temos tempo pra copa.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Faxina

Hoje à tarde, fiz uma faxina com minha mãe e achei um monte de coisas da minha infância: joguinhos, bonecas, diários, e tanta outras. Fiquei lembrando dos momentos em que usei essas coisas, momento únicos, que não voltam mais, mas podem ser reproduzidos novamente porque nunca é tarde para reviver o que é bom.
Afinal, ningúem é velho demais para fazer alguma coisa. Só porque você já tem 20 e poucos anos que não pode brincar de boneca com suas vizinhas menores. Só porque você já passou dos 60, não pode jogar uma boa partida de volêi. Só porque você tá nos 40 que não pode se apaixonar e viver uma aventura de amor.
Somos nós que colocamos limites em nossa vida, dizendo que somos velhos ou novos demais pra fazer determinada coisa. Somente nós. Então não venha dizer que a sociedade é manipuladora ou egoísta. Ela pode até te controlar, mas é você quem diz se é tarde ou não pra viver uma aventura.
E reviver o que é bom é algo que soa tão bem. Imagina reviver todos os momentos em que você gargalhou, todas as partidas do seu jogo preferido, todas as coreografias que você aprendeu arduamente. Às vezes não precisamos nem reviver, basta sentar no sofá e se lembrar de tudo que te fez feliz, nunca é tarde pra isso também, e é bem mais fácil de fazer.
E nem adianta dizer que você não tem tempo pra isso, porque você sempre terá tempo pra isso. Seja Deus ou o destino, de um jeito ou de outro sempre vai-se encontrar um lugar, uma brecha pra você fazer isso. Você tem que achar. Aliás, o tempo é relativo, às vezes você acha que dará tempo pra tudo em sua vida e, de repente, sua vida dá uma reviravolta completa e fica tarde demais pra realizar seus desejos. Outras vezes, você pensa que é tarde demais e no fim das contas, sobra tempo demais.
Então eu afirmo que NUNCA É TARDE PRA REVIVER O QUE É BOM, pois você pode se arrepender por não poder reviver. Aliás, nunca é tarde é uma expressão tão forte que não merece nem ser dita. Só a palavra nunca já é forte, imagine esse combo? Então, a frase que eu quero afirmar que : TODO O DIA É DIA DE REVIER O QUE É BOM. Se você colocar isso em seus ideais, sua vida terá muito mais sorrisos, afinal eu m diverti tanto hoje, que valeu a pena dizer isso pra vocês.
Beijos, Tay!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Adeus olhos marrons, adeus meu amor.

Aquela tarde foi a mais avassaladora de minha vida. Somente aquela paisagem acalmaria minha mente perturbada pela tórrida lembrança que corria em minha mente. Se ao menos eu tivesse meu parceiro junto a mim, mas até ele a vida me tirou.
Ontem pela manhã tudo era diferente: a minha alegria contagiava quem estivesse ao meu lado, eu tinha a missão mais importante que uma mulher poderia receber, eu estava grávida. Por mais que falassem que eu era jovem, que ia ser mãe solteira - já que meu parceiro me abandonou assim que soube da gravidez -, eu não ligava, era um filho, uma criança, uma vida dentro de mim. Só isso me fazia a mulher mais feliz do mundo. Não me importava se eu não fosse cursar faculdade, ou ter um bom emprego. Meu pai ainda não sabia, e, ontem, eu estava decidida a contar a ele. Sabia que ele ia vim com quatro pedras a mão, mas eu sempre sabia acalmá-lo, então, eu estava pronta para enfrentá-lo.
Mas o futuro me destinava uma surpresa desagradável: um motorista bêbado em alta velocidade entra na calçada e atropela três pessoas, entre elas estão meu bebê e eu. Foi a única coisa que minha vista pode alcançar antes de se turvar e minha mente se apagar como uma luz que se consome totalmente. 
Acordei numa cama de hospital, sem saber onde estava, perguntei à uma mulher que estava ao meu lado, injetando alguma coisa em meu braço o que tinha acontecido, e ela disse que tudo ia ficar bem. À medida que o líquido entrava em minha veia, eu ia adormecendo.
Pela tarde, acordei novamente e encontrei meu pai e minha mãe sentados ao meu lado, e um médico, de pé, com uma prancheta nas mãos.
 - O que aconteceu? - Balbuciei meio sonolenta ainda.
 - Você sofreu um atropelamento, mas estar bem fisicamente e mentalmente, no entanto, não conseguimos salvar o seu bebê. Sinto muito mesmo.
Pela expressão do meu pai, ele já estava ciente da minha gravidez, que agora tivera sido interrompida, pois sua tristeza era eminente. Mas nenhuma tristeza era comparada a minha. Naquele momento, eu me sentia como se tivessem arrancado à cru, um membro de meu corpo, a dor que eu sentia naquele momento nenhum remédio podia sarar.
Adormeci em meio a choros, lamentações e sedativos. Acordei pela manhã, e meus pais me diziam que eu já havia recebido alta e já podia ir para casa. Eles me ajudaram a descer da cama, e me guiaram pelos corredores do hospital até o nosso carro. Me levaram para casa e me deixaram no quarto, onde eu fiquei deitada por horas e horas. Depois, com muita força de vontade resolvi ir até a lanchonete onde sempre colocava ordens a meus pensamentos. Lá, fiquei até o anoitecer, quando meus pais vieram me buscar.
Oi?! Quem é vivo sempre aparece, então estou eu aqui. Estou sem internet a um tempinho já e por isso não postei nada por aqui, e aproveitando a chance que o Bloínquês deu a esse tema, resolvi escrever uma história. Espero que gostem. 

Beijos, Tay. 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Felicidade

Hoje eu tou no mínimo mega feliz, ontem eu apareci no O quanto quiser, quer coisa melhor que isso? E hoje de manhã chegou meu CD da Lana Del Rey, lindo e maravilhoso, todo no maior estilo Lana de ser.

O Born to Die é melancólico, choroso, brega e meio indie. Mas é perfeito, já entrou para minhas lista de melhores do ano. Uns dizem que é repetitivo, outros, que é cheio de mais do mesmo, alguns ainda falam que só tem a mesma coisa em tudo. Eu acho que ele é repetitivo sim, mas é fofo, sexy e indie. Do jeito que ela me pareceu ser quando surgiu.


Mas, não é só isso que eu ando ouvindo, tem também os The Civil Wars.

Apareceram num dueto (o Safe and Sound) com a Taylor -fofa Swift e me conquistaram, já tem um álbum, o Barton Hollow que é no mínino incrível. Eles também disponibilizaram no site deles, um álbum ao vivo (de graça, olha que legal?) que é para sentir um gostinho deles, e é maravilhoso, tão concorrendo a Grammy e tudo. Ela é fofa, ele, parece o Jonnhy Deep. E juntos, conseguem encantar qualquer platéia. Eles conseguem ser mais fofos que a Taylor ao vivo. Comofaz?



Junto com o Agridoce, da Pitty, completam a coleção 'O que eu estou ouvindo nessas férias!'. Espero que vocês curtam bastante.
Beijos, Tay!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Eu estou fora das corridas.

Houve tempo em que eu chorei, mas agora, tudo que eu posso fazer é rir de você. Afinal, não era isso o que eu esperava de você. Você nunca foi perfeito e agora que estou com outro cara, estou fora de suas corridas.
Sete em ponto da noite. Estou aqui como você pediu, não sei se fora você, mas o que vejo é uma garota que nunca vi antes deitada em seu colo, vocês estão enrolados apenas por uma coberta, tudo que você me diz é que pode me explicar. Não há o que explicar. Tudo que eu posso fazer e faço é te deixar, porque minha boca que já esteve aberta para você beijar, nunca mais sentirá seus lábios outra vez.
Todas as loucuras que fiz com você, todas as noites de amor, todas as promessas de amor eterno se foram, seu amor é como um bandido, não se deve confiar, mas eu confiei e agora? Agora você está com outra, não sei se é por causa do meu mau comportamento, mas você sabe que sou assim, posso ser louca, mas sei que você gostava disso. Você sempre me escravizou com essa desculpa de menina mal comportada. Sempre me teve como uma boneca em sua cama, pronta para servir.
Agora que o tempo passou, e eu encontrei alguém com quem compartilhar minhas loucuras. Ahh, loucuras. Loucuras que você não fez. Ele é louco como eu, me deixa ser sua rainha, me faz gemer como nunca, sou sua Scarlet. Ele é nojento, rouba coisas, mas eu não ligo. Nós embebedamos nossos corpos e não ligamos, porque não dói quando estamos assim. Ele não reclama de minhas roupas ou da minha maquiagem, tudo o que fazemos é cair num abismo cada vez maior e você não teve coragem disso. Ele me diz que nascemos para morrer, que seja, somos agora um só e você não entende nada disso.
A garota que você se deitou. É, aquela garota, ela está aqui na minha frente, com outro cara, e você? Coitado, sozinho. Sei o que posso fazer. Estou agora em sua casa, meu antigo homem ainda é um bad-boy, ainda tem coisas inúteis em casa, mas é disso que eu gosto, do meu único amor. Meu bandido. Você está bêbado. Excelente. É assim que eu gosto dos caras, eles se entregam mais fácil assim. Você ainda é meu homem, posso sentir isso com seu toque, seu cheiro, seu amor. Um amor que só sabemos fazer.
Embora, eu esteja fora de suas corridas, sou sua garota, e você, meu único e verdadeiro amor. Agora me diz, fale pra mim se eu não sou tudo aquilo que você esperava? Já você, não dá mais confiar. Vem e termina essa noite porque é outro cara que me dá wiskhy. Meu perfume agora é o cheiros das camisas dele.

O que Lana Del Rey não faz? Off to the races é, sem dúvidas, a músicas mais 'sou louca, sou sexy, quero meu homem' do álbum. Eu escrevi tudo isso ao som da música, repetida várias e várias vezes. E deu no que deu, uma postagem jamais teria coragem de escrever. Tá hot, hahaha! Espero que vocês gostem. Ahh, vi a imagem no O quanto quiser e roubei, hahahaha.

Beijo, Tay!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Tá mesmo achando que vocês sabe tudo?

Caminhando pelas estradas da vidas, venho observando que as coisas estão mudadas. Você me responde: claro que estão, o mundo evoluiu, mais tecnologia aparaceu, dã?! Mas não é disso que eu falo, quando eu falo 'as coisas', eu me refiro a vocês: jovens, adolescentes e crianças. Vocês estão mudados. Essa é a coisa que eu falo. 
Vocês andam complicando a vida demais, criando obstáculos que só existem nas suas cabecinha. Se preocupam em ter um corpo perfeito, um namorado perfeito, uma vida perfeita e não percebem que estão estragando a vida que lhes foi dada. Uma vida que é só de vocês, que ninguém precisa dar pitaco. Por que diabos vocês se preocupam tanto com a opinião dos outros? Vivam suas vidas e deixem que os outros falem o que quiser. O cabelo é seu, a barriga é sua, o pé grande é seu.
Sei que a sociedade e os meios de comunicação rotulam a vida das pessoas, mas não se ligue para isso, não transforme sua espinha num final de novela mexicana, é só uma espinha, dá para ir à festa, ao colégio, a qualquer lugar. No meu tempo, a única preocupação com a espinha era a menstruação estava perto.
Se sua amiga passa as férias no Canadá e é popular e você não pode fazer o mesmo, viva suas férias onde você pode, tenho seus amigos de dedo e não faça drama. Ela tem sua oportunidade e você um dia terá a sua. Quem sabe ela não queria estar no seu lugar? 
E vocês ainda querem nos dizer que sabem de tudo. Tudo o quê? Choram por qualquer bobagem, fazem escândalo, não estão preparados nem para uma prova no colégio, quanto mais uma prova da vida. E dizem saber de tudo.Ninguém sabe de tudo, e para saber de tudo, a primeira coisa a se fazer é descomplicar tudo. Agora eu te pergunto: você sabe descomplicar sua vida? Sabe tornar os problemas em lições de aprendizado? Sabe manter a cabeça erguida independentemente do que aconteça? Duvido que não.
Queria que vocês vivessem no meu tempo, não tinha essas complicações. Era tudo bom, legal, relax. Tinha os problemas sim, mas eram problemas de verdade, não suas espinhas de vida. Pensem nisso e descomplique.
Beijos, Lilly!

Lilly?! A personagem do meu livro tá falando para nós. Gosto tanto disso. hahahaha Espero que vocês gostem dela, ela é durona, mas no fundo, ela é um doce e vocês vão descobrir. Beijos, Tay.