segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

De Besouro Verde a Cisne Negro

Ultimamente estive assistindo alguns filmes novos e fiquei me imaginando no lugar dos protagonistas; no lugar de um cara rico que resolve lutar contra o crime com seu motorista, salvando o dia ou quem sabe no lugar da pequena bailarina lutando contra seu próprio eu. Imaginação fértil a minha. Pra quê fazer isso, se eu já vivo um filme? Então pensei, por que não fazer o meu filme ao invés de me imaginar no filme dos outros?
Minha vida é tão monótona que eu poderia classificá-la como um monólogo da Broadway, não um filme. Mas, olhando pelo ângulo mais positivo dela, eu a viria como um drama adolescente. Não desses clichês de sessão da tarde, e sim como um drama mais profundo, cheio de complicações e nenhum final feliz por perto.
Começo com um draminha bem típico de filmes: gostar de um garoto que gosta da minha melhor amiga. É, isso mesmo, e o pior, ele ainda me pede ajuda pra ficar com ela. Aguentei longos anos nisso, mas passou. Talvez o final feliz não tenha chegado, mas a calmaria apareceu no final da Parte 1 do meu filme.
Parte 2: outra paixão. Vocês devem está se perguntando: 'isso não é o romance?'. Te digo: não. É um drama. Dessa vez foi pelo meu concorrente nº 1 no pré-vestibular. É, só romances impossíveis. E minha vida ficando cada vez mais dramática. 'Por que eu não posso me apaixonar com chances reais de rolar alguma coisa?' Eu pensava todos os dias.
Depois que essa paixonite foi embora e eu me curei, o ano de 2010 acabou. Como todo drama tem sem fim, o meu também teve. Digamos que depois de tanto fracasso amoroso, consegui um final digno de valer a pena o ingresso: como no amor sou um desastre ambulante, resolvi focar (à força) outro objetivo. O objetivo foi o vestibular, que deu certo. Resultado do filme: se realmente fossem filmar minha história, ela iria desde uma atitude besouro verde (atitude super-heroina de largar o grande amor do minha vida pra pensar no futuro da nação 'o vestibular') até uma de cisne negro (querer ver meu outro eu para conquistar alguém). Então, só aí eu vi que não preciso me imaginar dentro dessas histórias; eu as vivo.
Post feito para o BLORKUTANDO
Beijão

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